Poesia Cristã

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CADEIA DA IDOLATRIA

Preso nela sem saber
Que se fez preso comum,
Contado como mais um,
Sentenciado a viver
Sem liberdade de ser
Um ser livre da cadeia,
Mas a si mesmo se peia
Na idolatria que tece,
Não vendo; porém, parece
Que vê alguma candeia.

Idolatra aos companheiros,
Deles é idolatrado
Num mútuo acordo selado;
Como se fossem luzeiros,
Para os outros despenseiros
De fraca luz fugidia,
Numa penumbra sombria,
Falsa alegria incendeia;
Nesta casa se nomeia:
CADEIA DA IDOLATRIA.

Mas a liberdade o chama,
Na chama acesa da Luz:
Venha agora pra JESUS,
Que desse poço de lama,
Onde jorra a falsa fama,
Ele o libertará;
Venha para onde Ele está,
Renda-se ao Salvador
E o céu, como um refletor,
À vida iluminará.

Abdias Campos

“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20.3-4 ARC).

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8.12 ARC).