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UMA VIAGEM SEM VOLTA


“Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus (João 12.42-43 | ARC). Confessar, nesse caso, é dizer a mesma coisa. Não O confessavam, não diziam a mesma coisa que Cristo, não falavam a Sua linguagem redentora e transformadora, não O viviam publicamente. Mesmo crendo, não se convertiam, “porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus”. Havia uma causa para não confessarem ao Senhor: “por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga”. Havia uma perda para eles, uma vergonha pessoal, uma expulsão, uma desonra. Tudo isso no campo natural.

Sem renúncia, tememos ser envergonhados diante dos homens. Entretanto, quando renunciamos a nós mesmos e somos cheios da graça de Cristo, que não Se envergonhou em ser crucificado em nosso lugar, o mundo se esvai para nós e perde o valor. Assim, temos prazer em ser desprezados, banidos pelo mundo, porque não há mais nenhuma associação, comunhão ou parte nossa na vida secular; estamos integrados no Reino. Alegrem-se, meus irmãos, porque isso é glória pura!

No entanto, o apego às coisas terrenas na vida de muitas pessoas se torna sutilmente um fato contra a própria vida. Pode levá-las a acharem que o fato de crerem na grandeza de Jesus Cristo basta. Não, não basta. Sem o preço da renúncia, não há discipulado, não há salvação. Como se pode chegar a um lugar permanecendo noutro?

“Depois disse a todos: — Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo [renuncia a si mesmo] por minha causa terá a vida verdadeira” (Lucas 9.23-24 | NTLH). Estar pronto cada dia para morrer é estar pronto para renunciar cada dia às suas próprias vontades, para fazer a vontade do Pai, como Jesus fez. Jesus escolheu a cruz para salvar a humanidade e aceitou o Seu glorioso ato de salvá-la e transformá-la, porque essa era a vontade de Deus, era o plano de Deus que por Cristo Jesus foi realizado.

Alguém pode dizer: “Ah, isso é com Jesus. Jesus é Jesus!” Sim, mas Ele é o nosso modelo. Fomos chamados para seguirmos os Seus passos (1Pedro 2.21), para fazermos as mesmas coisas em Seu nome (Marcos 16.17-18). Não precisamos mais ir à cruz, pois Ele já foi em nosso lugar, mas precisamos crucificar, mortificar a nossa vontade carnal para vivermos a vontade do Senhor. “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra” (Colossenses 3.5a | ARC).

Bem, isso é possível com a renúncia de si mesmo. A renúncia de si mesmo é possível quando nos arrependemos da vida pecaminosa, de todo o coração, e a deixamos. Quando entregamos a nossa vida ao Senhor Jesus, nós O recebemos como Senhor e Salvador e O confessamos publicamente no sepultamento do corpo do pecado da velha criatura, que é o batismo nas águas, como está escrito em Atos 2.38. Daí em diante, vêm a transformação, a edificação, as bênçãos multiplicadas em poder e luz, através da fé, que se manifesta por ouvirmos a Palavra de Deus. É tão profundo e tão simples ao mesmo tempo. Tudo passa por uma decisão: entregar a vida ao Senhor Jesus e segui-lO integralmente. É como o casamento segundo a lei de Deus, nunca terá fim. As coisas de Deus jamais terão fim, são eternas. Amém.

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo




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